quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

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Tenho saudades daquele tempo... O tempo em que todas as tardes Nós nos encontrávamos para sentar e conversa.. Ficávamos andando Fazendo planos para o fim de semana.

Lembrando os momentos bons e alegres
Que já passamos juntas.
As pessoas admiravam nossa amizade.

Todos os dias estávamos lá sempre juntas
Dávamos muitas risadas,
Eram momentos mágicos de uma amizade...

Mas o tempo se passou
Nossos sonhos se tornaram reais
E então percebemos que nossa alma amadureceu.

nao teremos mais tanto tempo...
Pois o tempo será curto
E os compromissos vão se tornar inadiáveis.

Mais Aqueles momentos bons
Ficarão na lembrança.
e quanto juntas estivermos novamente, tudo será como antes...
mesmo que por alguns instantes, sentados quem sabe em um batente qualquer...


para : Gabriela, Karine, Lizandra e Cristian.




quinta-feira, 21 de outubro de 2010

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As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. (Fernando Pessoa)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

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Trechos da música Eduardo e Mônica:
(Renato Russo)

Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?

Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
No outro canto da cidade, como eles disseram...

Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer...
Um carinha do cursinho do Eduardo que disse:
"Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir"

Festa estranha, com gente esquisita
"Eu não 'to' legal, não agüento mais birita"
E a Mônica riu, e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
"É quase duas, eu vou me ferrar..."

Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete,
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard

Eduardo e Mônica era nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês

E mesmo com tudo diferente, veio mesmo,
de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia, como tinha de ser...

E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela
E vice-versa, que nem feijão com arroz.

E quem um dia irá dizer Que existe
razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer Que não existe razão!

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segunda-feira, 14 de junho de 2010

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"existem momentos em que enfrentamos dificuldades, sejam elas
grandes, pequenas e até minusculas, dificuldades que algumas
vezes só fazem sentido pra nós, coisas que para as outras pessoas
parece tão normal. e isso é muito ruim, por que é difícil
achar alguem que nos compreenda"

hoje me sinto assim, sem saber o que fazer e com
a impressão
que ninguém pode me ajudar.


' eu queria ser como os outros e ri das desgraças da vida '
(Legião)
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O medo do Amor


Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.


(Martha Medeiros.
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domingo, 6 de junho de 2010

Uma História de Amor.

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- Trecho do
Livro: Uma história de Amor
Autor: Carlos Heitor Cony



"A raiva me subiu a garganta. Amassei com ódio aquele Papel
foi quando percebeste tudo. Decidida,
vieste até onde eu estavae disse:
- Quero ler o que escreveram ai.
- É melhor ignorar, Helena.
- Henrique, me dê este papel!
Entreguei-te a folha. desamassaste e leste o que todos haviam lido,
teus Labios tremeram. Foste para teu lugar e choraste em cima dos teus braços
cruzados. Fui incapaz de ir até lá, como era meu desejo...
fiquei imóvel, vendo teus ombros tremerem com os soluços.
E, de repente, vieste até a mim. perguntaste em voz alta,
para que todos ouvissem:
- Henrique, você acreditou nisso?
- Não
- Os outros pouco me importam. mais você não
podia acreditar.
Dizendo isto, sentaste na minha carteira e choraste com
o rosto escondido em meu ombro. Eu te abracei,
acareciei o teu cabelo.
- Eu te amo, Helena.
- Eu também Henrique, eu também te amo!"


[Suuuper Livro *-*]


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sábado, 5 de junho de 2010

Novamente, Arnaldo Jabor (:

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Crônica do Amor

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no
ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a
menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama
este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura
por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não, não funciona assim!
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.